No limite entre o sagrado e o profano, Uhrton Madisquare, um aficcionado por ursos pardos do Alaska, retornou nesta semana da sua meditação Sagrada. 11 anos, 11 meses e 11 dias vivendo em um espaço de 52m2 - o equivalente ao meu apê de 1 quarto. Sem nenhum armazenamento de comida, pior, sem nada além de 2 peças de roupa, um tambor e um sleeping Bag que garantia sua sobrevivência no frio congelante do Alaska. É verdade que em frente a sua área de morada existia um rio, horas congelados, horas infestados de ursos pardos - a razão da viagem que deveria ter durado 2 semanas. Nem o Treddy, personagem do "Homem Urso" - morto pelos pardos - era apaixonado como Uhrton. Aficcionado por meditação, Urhton conta que chegou a ficar 1 mês e meio sem sair da mesma posição. No início da sua sábia jornada, ainda estranho aos ursos, Urhton tocava um tambor com a memsa frequencia de batida durante horas e isso fazia com que os ursos caissem no sono profuindo. O tempo foi passando e estranhamente na mesma hora todos os dias, 3 ou 4 ursos caminhavam até a barraca de Urhton como que pedindo o tambor para a cantiga de ninar. E por 6 anos foi assim, todos os dias Uhrton tocava seu tambor e em roda, os ursos dormiam do seu lado.
Então que uma nevasca interminável afugentou os ursos do local. Uhrton ficou desesperado. Acordou no dia seguinte sem vontade de pescar no seu rio, sem vontade de levantar para pelo menos se alimentar. Entrou em posição, quis meditar. Irriquieto levantou. Pulou no Rio. Nadou por 50 minutos e encontrou arvores com frutas. Estocou todas depois de comer centenas delas. Voltou mais feliz. Esqueceu por um minuto do sumiço dos ursos. Assim, 16hs em ponto ele pegou seu tambor. Quando foi bater pela primeira vez naquele couro, lembrou. Mesmo não havendo mais motivos, ele tocou. De longe, muito longe começou a ouvir barulhos estranhos. Uma espécie de uivo misturado com gritos, que na verdade pareciam choros. Ele parou de tocar, mas os uivos continuaram. Decidiu então parar de tocar seu tambor. No dia seguinte, mesmo horário os uivos começaram. Igual um camelo a procura de água no deserto ele correu. Correu, correu, apenas com seu inseparável gravador no bolso e o tambor. Chegou na toca dos pardos. Todos quietos, mas os uivos continuavam. Uhrton não se cansou até encontrar a origem do som que para sua surpresa vinham dos 4 ursos que lhe fizeram companhia por 6 anos. Sacou o gravador no ato e gravou o som. Tocou pela última vez seu tambor.
Voltou para a cidade ainda mais estranho que Tom Hanks no "Náufrago". Antes de chegar na sua casa em Belgrado, parou no free Shop e por sugestão do vendedor comprou um Ipod. Chegou em casa, seu filho caçula já com 25 anos deu conta de passar para o Ipod todo o conteúdo do gravador.
Em Março de 2009 ele lançou na tímida cidade de Nurburgin, o CD "The Holly Meditation" - 56 minutos ininterruptos de manifestões sonoras dos Pardos - que hoje sofrem de insônia - e que segundo Uhrton, tem efeitos terapêuticos comprovados por centenas de pacientes. Sim, Uhrton é Médico - antigamente Alopata e hoje completamente alternativo, com sua clínica holística "Grizzly Meditation", onde ministra cursos de meditação com base nas posturas dos pardos e lógico, ao som cativante da sua outra família.
Comprei ontem e depois de muito choro, consegui ouvir pela primeira vez. INACREDITÁVEL!!
quinta-feira, 5 de março de 2009
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3 comentários:
1 - lindo texto!
2 - nome do urso aprovado!
3 - beijo!
Inspirou-me um título que daria um bom texto: "Holly Masturbation". Ou em uma versão ainda mais iconoclasta: "Holly Masturbation of the Bear"
Think about it!
Ortizzzzzzzz finalmente achei o blog que a Mari adora e fala tanto!!!! Realmente eh sensacional parabens!!! Adorei a baladinha na Milu temos que fazer outras, a proxima agente arrasta a mulher junto, Beijao Lica
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