sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sobre Melancia, filho e Lucas.

Redundância dizer que a mudança radical tá marcando esse ano. O mundo todo está mudando. E rápido.

Enquanto isso no Brasil, as cenas se repetem. E o pior (ou melhor), eu fui o responsável por isso. Parar um evento de carros antigos - meu mais novo filho - para 300 loucos que nunca viram mulher se aglomerarem para disputar um pedaço da melancia. Posso dizer, é feia, gordinha (sem preconceito!), e tem um rabo desproporcional que causa náuseas nas mulheres em volta. Os homens enfartam quando sem querer querendo a saia sobe pouco acima da cintura. Eu mesmo, canalizei tudo pro evento. Pra mim foi ótimo. Há quem não tenha gostado, mas esdrúxulo, desculpa, significa excêntrico, extravagante. Ironia e poesia estão sim na veia. Não tem como fugir.

Novo filho? Exato. Apesar de há muito tempo o tratar assim, só agora reconheceram a paternidade. De quebra ganhei um departamento, uma funcionária e o melhor, liberdade para decidir. E aí, meus fãs, não poderia ser diferente, já comecei a agregar a família. Reparem o crédito da matéria, ou dessa aqui , ou ainda dessa.
Daí quando você acha que já sabe de tudo, é surpreendido. Já disse pessoalmente pra JK Roling brasileira - por hora espanhola - mas repito aqui. É incrível como ao ler a história do pequeno Lucas, consigo imaginar perfeitamente o cenário descrito, o vale, os pássaros, a toca, a caixinha de madeira, o bailar da úrsula, a neve.... Queremos mais.

Passou por aqui o dia dos namorados. Eu to próximo de 6 anos de união de muito amor, mas o Ursinho, por enquanto, ainda nada. Não vejo a hora. Dois brothers de verdade romperam a união e deixaram de lembrança as cenas inesquecíveis daquele bangalô da Ilha Bela. Mas como diz o sábio Nelson Ned "Tudo Passa. Tudo Passará." O tempo é o pai. Mas a ansiedade é o tio. Recorram sempre ao colo da Mãe.