sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quest'anno è mio!

Pode ser igual ao que foi. Pode ser pior. Pode ser que o não sucesso aconteça, e se isso acontecer não se esqueça: agradeça. Antes que alguem se meta a besta de perguntar, digo que a vida é bem calma nesse lugar. Lugar comum. Vire a ampulheta, observe cada grão. Tempo inexiste, mas conto com detalhe cada fração. Minutos, segundo as horas, seguindo as lógicas da mudança que se anuncia. Se as estações não se definem, o que dirá das emoções. Nunca lineares, sempre cíclicas. A busca da trilha. Há sempre duas portas. Você pode ir pra cá, pode ir pra lá e pode tropeçar e meter a boca no meio delas. Energia se renova a cada tapa na cara. A cada tara, uma certeza. O chão que gira e o mundo não para. Encrustrado dentro do seu gigante, idéia muda e siga adiante. Não adianta. Sacrifíco é certeza, sucesso improvável mas o processo é louvável. E o progresso notável. Tire os pesos das suas costas, antes que vão parar na sua barriga. Se ninguém quer te ouvir, tenha certeza: Você não quer falar. Gastrites, ulceras, ansiedade, compulsão e dificuldade. Sonho que se lembra é aquele que se acorda na metade. E o que foi até o fim, não é sonho. É realidade.

Pior ou melhor, com o egoismo todo que me veste, desculpe: 2010 é meu! E só meu.