sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Hemisfério

O Limite entre a verdade e a invenção. Quando vale a pena falar sério e grosso, e quando vale a pena meter o rabo entre as pernas e sonhar que algum dia o mundo ajude os seus deméritos. Se a mentira tem perna curta, a verdade, se for verdade, nem perna tem. Tenho medo, lógico. Você não tem? Penso em apertar o pause, ou melhor o foda-se. Sem segurança nenhuma, mas com muita vontade. Se eu for sincero - e nem sei direito se serei - vou afundar com pequenas chances de boiar. Se não for, vou boiar até chegar onde a onda quiser. E quando chegar lá, eu sei, vou me arrepender. Quem tem muito conselho pra dar é sinal que não sabe porra nenhuma.
Ser um idealista hoje em dia, é estar na corda bamba do mercado corporativo. Num momento onde a cidade, o mundo e todo planeta precisam de ética, ser ético significa perda de força. Não comapctuo com essa lama toda. Sou profissional e infelizmente mais emoção do que razão. Se fosse racional apenas, não faria amigos no trabalho. E sigo um caminho não certo, cujo fim não está perto, mas cada vez menos longe. Deitar a cabeça tranquilamente no travesseiro é o ideal, mas pobre não posso ficar. As referências de mercado desanimam os últimos 10% que faltam pro FODA-SE total. Há sempre duas portas, duas pílulas na sua frente. Uma é o ideal e a outra a realidade.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

MotoGrandmma

Vi uma cena hoje que me embrulhou o estômago. Olhei para o lado e vi uma senhora (pra não dizer velhaca) expelindo pra fora todo o seu suco. Gástrico. Neusman!! Não sei se fiquei mais chocado com o Motoboy no chão, ou com o suco de lima-limão da tia. Por bem o motoboy levantou. Era 12:30hs, eu estava saindo pra almoçar.
Voltei as 14:00hs e vi umas 6 pessoas em volta do meu carro. Quando chego perto, advinha? O Filho da Puta do Motoboy que há poucos estava estatelado no chão, se recuperou, pegou a moto e bem na altura do meu carro estacionado ele repara que a Moto está torta e cai de cara e guidon na traseira do meu carro. Filho da Puta. Na hora, obscuramente pensei: "Devia ter ficado no chão!" - me arrependi em segundos de tal pensamento, visto que o cara, coitado, é extremamente humilde. Repassei o prejú para empresa que ele trabalha e espero que não cobrem dele. Mas ainda assim minha raiva não passava. Tinha que descontar a raiva em alguém. Daí então que daquela hora até agora to puto com a velinha do gorfo. Velha maldita!!!