quinta-feira, 31 de julho de 2008

O que você faz na terça-feira a noite?

Assiste Casseta e Planeta? Assiste novela? Come fondue? Vai no Playcenter? Anda de bicicleta?

Porra! Se não gosta de carro, vá para comer um pizza na faixa comigo, um chopp.

Concordo, eu faço isso:


Mas pera aí. Também faço isso:




Teve neguinho infartando nessa última terça........

O que você faz na terça-feira a noite?

quarta-feira, 30 de julho de 2008

monstro invisivel

Voces ja ouviram o novo som do rappa?

Pra mim, uma das melhores bandas do brasil e indiscutivelmente o melhor show. Desde o Rappa mundi eu compro o cd sem nem escutar antes. Foi asim com o Lado A Lado B e depois com esse ultimo da Reza Vela. o acustico é bom tb. Dai que estou indo pro trmpo, puto, e ligo na jovem pan. Depois da nova da britney, que tb é legalzinha, começa a tocar esse som....Sem saber se o rappa havia lançado novo cd, escutei, pirei, baixei e como ainda nao sei postar musicas para download aqui, segue o youtube do som!!!!





tenso!!!!!!!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Biográfico

Começou quando eu tinha 2 anos. No inverno de 1984, o teatro de final de ano. Bermuda preta e blusa azul. Eu, de bota ortopédica porque nasci com o pé torto. Coloquei na cabeça que tinha que ir de chapéu. Fui todo pimpão para o palco, até que a professora insistiu em dizer que a apresentação não contemplava o chapéu. Apresentei de Chapéu.

Com 3 anos, lutava judô. Começava a aprender a cair no chão. Meu irmão passava da faixa branca para a azul. A cerimônia de entrega de faixas foi no Clube. E eu estava lá, fiel, do lado meu irmão. O sansei chamava pelo microfone o nome dos alunos para irem receber a faixa.
Chamou o primeiro, José. Na mesma hora levantei e fui receber a faixa. Com calma o Sansei falou:

-Calma! Ainda não é o seu dia de trocar a faixa.....

Chamou o segundo nome. Não titubiei. Fui lá novamente. E outra explicação do Sansei. E assim seguiu até o 15º e último menino. No final, depois das risadas ininterruptas do público, ganhei uma faixa simbólica.

Depois com 6 anos, na apresentação de final de ano no Maria Imaculada - meu antigo colégio. No primeiro dia de ensaio, fiquei louco. A professora teve a manha de chegar pra mim e dizer que eu seria um dos três porquinhos - o teatro era sobre os clássicos infantis. Meu Deus! Na mesma hora, acusei a professora de preconceituosa, só porque eu era gordo. Como já se viu? Causei tumulto. Resultado: Cheguei em casa e falei:

-Mãe!!Mãe!!Mãe!! Você não acredita!! Serei o príncipe da Bela Adormecida!!!

Coitada da minha mãe, só foi saber da minha manipulação no dia do teatro quando a professora, branca, veio pedir desculpas para minha mãe. Souberam que o menino de 6 anos manipulou duas véias de 40.

Com 8 anos, inventei de copiar um amigo - magrinho - e resolvi subir na privada, depois no muro do banheiro para ver a Vanuza - minha paixão de infância. Todo mundo falou:

-Não vá!! Você vai se dar mal.......

E eu? Fui. Escorreguei, quebrei a privada, fiquei com a bunda de fora e até hoje carrego uma cicatriz.

Em Los Angeles, 11 anos, com a família, num parque de montanha russa recebi a orientação:

-Filho! Não saia daqui. Vou no banheiro. Se eu demorar, fique aqui mesmo assim.

Parece que recebi ordem contrária. Demorou 10 minutos e como quem não quer nada, fui num brinquedo. Saí, não vi minha mãe e fui em outro. As 18hs, há 2 horas do parque fechar, encontro meus pais em pranto total e meu irmão puto. Resultado, fiquei de castigo, mas conheci todos os brinquedos do parque. Até hoje meu irmão tá puto.

Tudo isso, fez parte das minhas memórias que trouxe à tona no último módulo do recente curso de consultores que terminei. Este foi o módulo biográfico. O impressionante é ver que com alguns simples exercícios, conseguimos lembrar de coisas fantásticas da nossa infância. Existe a terapia biográfica, que eu fiz e recomendo muito. O que você é hoje, é um reflexo de cada etapa da sua história. Incrível, como consultor, é reparar os padrões que se repetem em todos os momentos da vida. Acima, destaquei algumas poucas memórias que tive. Ao ouvir minhas histórias, um consultor virou pra mim e perguntou:

-Você já aceitou algum não na sua vida???

Fez todo o sentido. Já tá na hora de aceitar. E acreditem, eu era assim quando comecei a dizer não.