quinta-feira, 21 de maio de 2009

el oso enano

Percorrendo os caminhos que nos perseguem...Com ou sem, forças do além. Alá, o segredo que a morte nos revelará. Homens comem, corpos somem, sonho, energia divina, passos nos movem. Vá com Deus. Ou volte por Deus. Pois são meus e seus dons de todas as sinas. De indas e vindas infinitas seguindo a trilha da vida. Sem parar, de cá pra lá, de lá pra cá. A B R A C A D A B R A. Sua vida é uma farsa, o Auto da Barca, dois copos, duas mentes e uma praça. Corou a face, esvermelhou o copo, pintou o dente de roxo, teve vergonha do seu sorriso maroto. Já não mais sofira. Vivia. Olhou o sol se pôr e pensou, a minha direita fica o Norte. Que sorte, no sul o vento é forte, subiu no pangaré que de leve ao trote o levou para a casa de Rubio Sosa. Escritor, jornalista, amante da vodka e aprecidador da pinga. Destilava uma caninha no quintal de casa, demonstrava simpatia e um certo conhecimento de recepcionar Gordon Barry - que logo chegara da trilha da montanha dos anões. Menisquentes.

Um deles casou, proporcionou. Coração maior que a casa. Boas almas, excelentes risadas na cerimônia e um show - o último - que deixou pegadas. O outro, da vida pesada, iluminou a alma, pegou sua esteira e partiu pra estrada. Em busca do colo do hólon no Folow. Fez juz ao apelido, mas jura que a novela das 8 não influenciou. Mais um, crescido na montanha - perto da fábrica - passou por aqui, passou por ali, achou sua cara metade e com bagagem sobrando veio para mais perto da cidade. Do lado do metro, sem muita camelagem, ainda assim, ao lado do Camelo - cuja Pizza argentina de alho deixa saudades. O menor, e nem por isso menor, colhe os frutos da tranquilidade. Nunca chega cedo mais trabalha até tarde. Reune 200 em minutos, sem muita dificuldade. O maior, e necessariamente o maior, saiu pra passar um tempo no alaska. Fora de prumo por uns tempos, se apaixonou por uma foca. Ofereceu a ela um salmão - sem cream cheese, com cebolinha - e uma dose de vodka. Era um compulsivo por whisky, pelo blunt e pela barga. Talagada. Há quem duvide que uma hora ele vem, mas quando vier vão conhecer a mistura do Urso com a Foca. Supreendeu Rubio Sosa.

Um trailer anunciava o fim da jornada. Mais dia, menos dia, se interrompe a estrada. O chão que gira, o mundo que vaga. Começa na região da paulista, passa por dois parques e várias praças, contorna na avenida que nos leva a praia e volta pra dentro da escotilha que a essas horas nem construída está. Bom dia a todos! Au Revoir!

3 comentários:

disse...

ooooo que belezura de texto! adorei =D

E a casa ao lado do metrô, te espera, viu?!!!

Saudades do "urso e da foca"!

Bjs!!

Mari disse...

Zráaaaaaaaa! Que bom que voltou Oso!!!
beijos

lipe trezza disse...

Da Foca com o Urso
Nascerá o Furso
Que seguirá seu curso
E dará impulso
Para os irmãos do urso
Como que num suave soluço
Produzirem novos pulsos

E os galhos genealógicos seguirão novos percursos...