Que ano!

Se o resto do ano permanecer nesse flow, esse será um daqueles anos pra ficar história. Tipo 2000, quando virou o século e um ano depois o milênio. Tipo 99, quando larguei com méritos o colégio, formado é claro. Tipo 94, quando o Romário nos tirou da Lama. Tipo em 89 quando viajei de avião. Tipo 88, quando Aurelio Miguel papava o ouro em Seul e eu respirava Judô. Tipo em 87 quando o Maguila tomou um soco do Hollyfield e caiu pra frente (o melhor beijo na lona da história). Tipo em 82 quando, numa quarta de cinzas, eu nasci.

No meio do carnaval, destacado na manjedoura da Santa Casa de Avaré, eu nasci. Deviam ter umas 30 crianças naquele berçario. Todas vindas da roça, franzinas, magras, as vezes pré-maturas, e um boi, digo, urso. O maior. Eu.

Peixes convicto, libriano no ascendente. Bom vivã desde sempre. Doente e viciado em música. Em especial aquelas que fazem dançar e neste ano - a todos que sentem o mesmo pela música - posso dizer que isso não faltou. Começou no reveillon, passou pelo aniversário do dono dos melhores passos da noite de São Paulo, atravessou o carnaval no mar em grande estilo, alastrou como um furacão na pequena casa deste que vos escreve, ganhou ares orientais e não menos fabulosos no dia de nascimento da primeira noiva do clã e fechou o primeiro bimestre do ano no Studio SP, bem no dia do meu aniversário. Mágico! Transcedental! Energia maior e elevada! Positividade!

E novamente, o Urso Branco de Ipod (já me orgulho deste personagem), viveu um dos momentos mais felizes da vida. Dormi sorrindo depois de ter estado com a família que eu escolhi. Acordei sorrindo com almoço na mesa e a presença da família que eu amo e nasci.

Pronto para qualquer coisa que possa vir neste ano. Já me fortaleci!

Pra todos vocês, feios, que eu odeio. Muito Obrigado!